carta de suicidio

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Foi encontrado no bolso de um cadáver, quando se preparava para autopsia, a seguinte carta:
Senhor Delegado do Ministério Publico: Suicidei-me ... Não culpe ninguém pela minha sorte. Deixei esta vida porque um dia a mais que vivesse acabaria por morrer louco.
Eu explico-lhe Senhor Doutor. Tive a desdita de me casa com uma viúva, a qual tinha uma filha; se soubesse isto jamais teria casado. Meu pai, para maior desgraça era viúvo e quis a fatalidade que ele se enamorasse e casasse com a filha da minha mulher.
Resultou dai que a minha mulher se tornou sogra do meu pai. A minha enteada ficou a ser minha mãe e o meu pai ao mesmo tempo meu genro.
Após algum tempo, a minha filha pôs no mundo uma criança que veio a ser meu irmão, porém neto da minha mulher que fiquei a ser avô do meu irmão. Com o decorrer do tempo, a minha mulher pôs também no mundo um menino que como irmão da minha mãe, era cunhado do meu pai e tio do meu filho, passando a minha mulher ser nora da própria filha.
Eu, Senhor delegado, fiquei a ser pai da minha mãe, tornando-me irmão do meus filhos, a minha mulher ficou a ser avó já que é mãe da minha mãe, assim acabei sendo avô de mim mesmo.
Portanto, antes que as coisas se complicassem mais, resolvi acabar com tudo de uma vez.

1 isanos comentaram:

Déborah Almeida disse...

Caramba, que rolo virou a vida desse homem. Só podia dar nisso!!!!
Muito bom...
Abração!!!!

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